TIREM-ME DESTE FILME

de todo mal que se disse só pecou quando foi brando

8.4.07

Uma Páscoa Feliz

Vim aqui parasitar um computador amigo para partilhar este momento convosco. Lisboa está vazia mas não tranquila. Um milhar de espanhóis faz mais barulho que dois milhões de alfacinhas. A berrada nas ruas e cafés é impressionante. Creio que os portugueses que não puderam fugir da cidade estão num bunker anti-decibéis espanhóis.
Gritava uma mulher de cabelo vermelho rutilante enquanto eu atravessava a avenida sem carros "Esta rojo! Chavale". O chavale era eu.
Há momentos de puro prazer em Portugal como comer pataniscas, guardar a tira do meio da torrada que empapada em manteiga se desfaz nos dedos, descer as escadinhas do Duque e ver o Castelo de S. Jorge elevar-se enquanto nos afundamos na Baixa, comprar o CD do Público e ouvir a Menina dos Telefones da Maria José Valério e, claro, aproveitar todos os bocadinhos para ver a RTP Memória (está ao nível do Ecstasy)
Fialho Gouveia entrevista a viuva do Maestro António Lopes Ribeiro.
-O maestro trabalhava muito?
-Trabalhava muito, é verdade. E estudava também. Estava sempre a ler e a estudar as musicas e as pautas. Eu acho até que era um trabalhador estudante.

Bendita Pátria!

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