testes nucleares e outras disfunções erécteis

Não acham que isto dos testes nucleares, da corrida aos armamentos e a estratégia de dissuasão agitando os mísseis de longo alcance não faz lembrar aqueles colegas mais cretinos no ciclo preparatório que sacudiam as pilas nos balneários e nos urinóis? É uma fase em que os rapazes estão cheio de problemas de identidade ou com os primeiros indícios de testosterona. Uma coisa passageira nos pré-adolescentes. Uma coisa lamentável, triste e profundamente patética nos homens maduros com os primeiros problemas de erecção ou de irrigação dos espaços cavernosos (tanto do pénis como do cérebro)

A minha é maior que a tua.

A minha mija mais longe que a tua.

E assim por diante.

No caso vertente ouvimos por trás dos discursos de circunstância :
Eu sou mais potente nuclear que tu.
Não coisinho, eu é que sou mais potente!

Reformem este líderes! Ponham-nos numa creche a chupa-chupas e arranjem uma gente menos infantil e mais capaz, a começar pela superpotência em crispação andropausica. Que desastre!




Numa altura de uniformização é com espanto que vemos o regresso do look anos setenta e do saudoso Kispo amarelo. Kispo para o homem que não teme o opróbrio social e se borrifa para os ditames da moda. Kispo é de homem!