TIREM-ME DESTE FILME

de todo mal que se disse só pecou quando foi brando

18.10.08

Mais Kriz 2

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1.10.08

Fortis

Na Bélgica o banco Fortis retirou uma campanha publicitária com o seguinte slogan:
"Here today. Where tomorrow?"
Desde ontem que estava a ser alvo de pichagens:
"Here today. Gone tomorrow."
Desde o tempo em que o Movimento de Esquerda Revolucionário mudou de nome de MER para MES por razões óbvias que não se via uma campanha com um grau de premonição tão agudo.

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20.9.08

a coisa da crise


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12.7.08

perguntem à cigana





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6.6.08

a criiiise




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4.6.08

uma mensagem de optimismo do governo

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16.4.08

Marketing Maddie

Para financiar a feira ambulante, Find Maddie SARL vai lançar alguns produtos de merchandise. Um iniciativa simpática que merece aqui o devido destaque.


A réplica do pequeno peluche com certificado e cópias numeradas.

A collectors item


Uma prática e elegante descalçadeira como as usadas pelo corpo da GNR nas batidas diárias por várzeas, azinhagas e outros caminhos enlameados





A recuperação do jogo dos anos sessenta que fez a alegria da petizada.: "Eu sei tudo". Modelo utilizado nos gabinetes da PJ.


Bonita colecção de advogados tamagoshis baseados no séquito dos McCann



Colecção de cuidado grafismo da tournée dos McCann. Postais ilustrado com a chancela de Murat




O novo lançamento da Majora para pequenos e graúdos.



Miniatura do cão pisteiro da PJ. Fabricado em PVC e revestido a feltro de grande qualidade. Abana a cauda e a cabeça em movimentos dessincronizados. Receitas práticas e muito rápidas para a miudagem antes de irem para a cama. Para aproveitar o tempo com os amigos.

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6.4.08

Algo podre no Reino da Suécia


As nossas democracias estão cada vez mais policiais e repressivas (para o bem colectivo, dizem). Ao ritmo que isto vai, será difícil de distinguir um regime autoritário de uma democracia. Tal como o Vinho do Porto que ao fim de muitas décadas em barrica se transforma numa geleia . O branco escurece. O tinto aclara. Chega a um momento em que não se distinguem pela cor. Só os enólogos nos podem dizer com certeza qual era o branco ou o tinto.


Na Suécia, que aderiu recentemente ao modelo neo-liberal radical as reformas, sucedem-se para endireitar o país (onde é que eu já ouvi isto?). A última iniciativa de propaganda do governo é mais insidiosa que as tentativas um pouco desastradas de Portugal.


A entidade publica Forum foi mandatada pelo governo sueco para lançar a nível nacional uma campanha no secundário sobre as violações dos direitos humanos nos regimes comunistas. A História será a primeira vítima de uma campanha ideológica do governo Reinfelt. A campanha inclui material pedagógico, várias publicações, brochuras e um jornal gratis. O objectivo é dar a conhecer e sensibilizar os alunos para a repressão e terror durante os regimes comunistas na União Soviética, China e Cambodja. Por uma questão de equilibro não se deveria sensibilizar os alunos para os horrores na América Latina, o McCartismo ou, sei lá, o programa sistemático de esterilização de deficientes e pessoas associais (onde cabia um pouco de tudo) praticado pela Suécia até aos anos setenta ( 70!, não é gralha). Talvez assim os alunos ficassem mais sensibilizados para o facto de que as violações dos direitos humanos tal como os próprios direitos humanos são, infelizmente, universais. Ou quererá o governo Reinfelt abafar o germe do perigoso esquerdismo contestatário na juventude sueca? A reacção foi, por enquanto, um abaixo assinado do mundo académico.

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3.4.08

Algures em Harare depois das eleições


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26.11.07

tirem-me deste filme noir

Popeline descobriu maravilhado o novo fait-divers que põe os McCann a um canto. A senhora do jet-set que mandou o motorista matar o marido para manter a sua vida de luxo e aparências. Isto é filme noir e do bom! E os detalhes! A mulher fatal loira, Maria das Dores, o matulão negro que lhe manda beijos pelo telefone na boa tradição novelesca de Miguel Sousa Tavares. A loira fria que não resiste à animalidade do negro. Após o crime a passagem pelo supermercado para comprar um televisão e uma varinha mágica. Mágica! A marreta como arma do crime. O depoimento do criminoso; "Só queria desfalecer o patrão, isto é matá-lo". O seguro de meio milhão de euros. Enfim, estamos ao nível do Double Indemnity de Billy Wilder mas para muito melhor! Citando o ex-Comissário Kinnock que há anos se referia à demissão da Comissão Santer: "You might consider murder. Never divorce".
link para o trailer. Paramount ou Tribunal da Boa-hora, o mesmo combate.

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27.10.07

Maddie about Portugal

O casal McCann declarou que, logo que deixem de ser arguidos, irão processar e pedir uma choruda indemnização ao Estado Português. A vida está difícil para todos e há que ir sacar uns dinheirinhos onde se pode (e por que não), explorando o sentimento de culpa tuga. Os donativos já não devem chegar às contas dos MacCann ao mesmo ritmo frenético. O exército de advogados, porta-vozes, relações públicas e especialistas de marketing de campanhas à escala planetária devem sair para o carote. Popeline espera que o casal processe também as empregadas da limpeza do resort da Luz que não fizeram o trabalho delas como é dado.
Entretanto um extracto de um excelente texto de Anne Enright, vencedora do Bookers Prize, sobre o circo MacCann. Texto na íntegra sacado com a devida vénia do blogue do Zé Rapaz

"The McCanns feel guilty. They are in denial. They left their children alone. They cannot accept that their daughter might be dead. Guilt and denial are the emotions we smell off Gerry and Kate McCann, and they madden us."

E para tal não é preciso um cão pisteiro.

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17.10.07

para inglês vêr

Enriqueça o caso seu vocabulário com o caso Maddie

cães pisteiros -cães amestrados do circo mediático em voltas descontroladas à pista
ar de vogado -bastonário que trabalha para o casal McCann
maccainação - engrenagem mediática com rodas muito dentadas e oleadas
perito/ peritivo -popular com um fato de fazenda e uma gravata de malha cheio de opiniões sobre o caso Maddie (cujas certezas são ouvidas com ar circunspecto por José Rodrigues dos Santos)
vergonha - desaparecida desde Maio na bagageira do carro de um jornalista sem deixar fluídos, marcas de ADN ou vestígios de fibra profissional

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Ainda os McCann

Tal como no caso das amostras de cabelos, fibras e fluídos recolhidos na bagageira dos McCann, também as análises feitas à nova lei orgânica da PJ se revelaram inconclusivas

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