Mae West - o triumfo do camp
O kitsch tem algum encantamento, o trivia algum interesse, mas o camp é a aspiração suprema que tal como nos diz a bíblia, "muitos são chamados, poucos são escolhidos". O camp tal com o sebastianismo é tema para grande tratados e debates intensos. O que é camp? O que aspira a ser e não o é? O que, com o tempo, se tornou camp? Podemos viver nesta sociedade absurda sem o camp?
A grande heroína do camp é, obviamente, Mae West. Com oitenta anos ainda fazia boquinhas de sedutora de vaudeville em filmes e programas de terceira nos anos setenta (década camp por excelência). O camp é um valor seguro que resiste ao tempo. Como alguém disse ao vê-la nessas aparições mais fantasmáticas que a Nossa Senhora de Fátima “ Parece uma coisa encontrada na cave de uma pirâmide!”. Aí esta toda a qualidade do horror e fascínio do camp!
Mae West com Duke Elligton -link
Mae West com Duke Elligton -link
Mae West num delicioso inuendo - link
Mae West circense -link
Mae West assumindo a crueldade da câmara -link
E quando o género musical estava morto e enterrado, alguém se lembrou de fazer este assustador filme. Tiraram Mae West dos cuidados intensivos e puseram-na neste arremedo de comédia. Uma especie de pré-Village People. Não aconselhável para pessoas com bom gosto e de bom senso.
Tirem-na deste fime! -link
Melhor que isto só a Rainha Mãe de Inglaterra rodeada por uma corte de bichas voltejantes ou a Rainha Fabíola da Bélgica com um chapéu de penas roxas de colibri a condizer com as meias. Ser rainha já se sabe é uma questão de voltejo, e muito camp, obviamente.
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