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de todo mal que se disse só pecou quando foi brando

8.1.08

Paquistão II

No espólio familiar Popeline encontrou uma carta de um militar em visita de trabalho ao Paquistão em Novembro de 1961.
Karachi é grande, tem perto de três milhões de habitantes. Tem porto de mar, ruas largas, boas vivendas, mas é uma cidade de deserto. Rodeada de areia. O terreno é muito árido. Nas ruas alcatroadas é uma confusão de trânsito, carros, lambretas, carros puxados a cavalo há aos milhares. Tudo isto na rua é uma confusão terrível, mas no fim bate tudo certo. A língua deles é o urdu, mas fala-se inglês em toda a parte. Religião é a muçulmana (mouros). Não bebem vinho. Não comem carne de porco, nem sequer os vi lá. No entanto há indivíduos que se baldam aos mandamentos da religião e bebem o que podem e quando conseguem apanhar qualquer coisa às escondidas. Na frente uns dos outros têm vergonha de dizer que furam a lei religiosa. Outros cumprem a religião com todas as regras.
(...)
O Paquistão é um país novo. Tem 14 anos de existência e está em franco progresso. Não vivem a falar na história e no passado como nós, no Infante e no Afonso Henriques. Como é que estes povos podem falar e compreender coisas dessas se só há meia dúzia de anos é que são um país independente?

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