Paquistão II
No espólio familiar Popeline encontrou uma carta de um militar em visita de trabalho ao Paquistão em Novembro de 1961.
Karachi é grande, tem perto de três milhões de habitantes. Tem porto de mar, ruas largas, boas vivendas, mas é uma cidade de deserto. Rodeada de areia. O terreno é muito árido. Nas ruas alcatroadas é uma confusão de trânsito, carros, lambretas, carros puxados a cavalo há aos milhares. Tudo isto na rua é uma confusão terrível, mas no fim bate tudo certo. A língua deles é o urdu, mas fala-se inglês em toda a parte. Religião é a muçulmana (mouros). Não bebem vinho. Não comem carne de porco, nem sequer os vi lá. No entanto há indivíduos que se baldam aos mandamentos da religião e bebem o que podem e quando conseguem apanhar qualquer coisa às escondidas. Na frente uns dos outros têm vergonha de dizer que furam a lei religiosa. Outros cumprem a religião com todas as regras.
(...)
O Paquistão é um país novo. Tem 14 anos de existência e está em franco progresso. Não vivem a falar na história e no passado como nós, no Infante e no Afonso Henriques. Como é que estes povos podem falar e compreender coisas dessas se só há meia dúzia de anos é que são um país independente?
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O Paquistão é um país novo. Tem 14 anos de existência e está em franco progresso. Não vivem a falar na história e no passado como nós, no Infante e no Afonso Henriques. Como é que estes povos podem falar e compreender coisas dessas se só há meia dúzia de anos é que são um país independente?
Etiquetas: Viagens
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