José Hermano Saraiva. A fotobiografia não autorizada
A semana passada comprei o inenarrável pasquim Sol. Em vez de colectâneas de música clássica ou senhas para uma colecção de jóias de fantasia recebi um lindo brinde: o primeiro fascículo da foto-biografia do historiador e comunicador nacional José Hermano Saraiva, bem como a caixa cartonada para guardar os restantes fascículos. O Sol está a fazer concorrência a Planeta Agustini.
O texto na primeira pessoa é de sonho. Como sei que têm o bom gosto de passar ao largo da folha de couve soalheira, deixo aqui uma escolha pessoal das fotografias, bem como alguns nacos de boa prosa autobiográfica. Palavras para quê? José Hermano é um artista português. Não volteja com uma cadeira nos dentes mas ainda usa pasta medicinal Couto.
"Agora, que o Sol já mergulha na linha inexorável do horizonte, pergunto a mim próprio até que ponto essa experiência adolescente não estará na origem da tendência, de que me nunca me libertei, de assumir o risco paladino das causas nobres, de sacrificar o interesse ao dever."
"Aproveitamos os últimos clarões do Sol para uma foto em claro-escuro." Ora nem mais!
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