Lisboa
Passei quatro dias em Lisboa. Apanhei os restos ressaca dos santos populares. Um vago perfume a sardinha esturrada pairava no ar. Ninguém nas ruas. Aguaceiros permanentes. O único Sol que vi foi o semanário. Comprei-o na esperança que fosse mais animado. É o decalque desmiolado do Expresso em karaoke cantado por tias num discoteca da Linha. Lamentável. Em brinde vinha um encarte, que descartei rapidamente, sobre a vida dos dinossáurios ou a autobiografia de José Hermano Saraiva. Não cheguei a apurar , nem creio que nenhum leitor daquela folha de couve repare. Tirem esse pasquim dos quiosques. Salvem a floresta!
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