The sentinel- Michael não é mais aquel
1.Pronto! Acabaram-se as férias. O regresso começou mal. No avião comecei logo a sentir o cheiro a enxofre. Passava no avião um filme de acção com Michael Douglas a encher o chouriço. Acção e Michael Douglas é, já de si, uma contradição. A história mostra o pobre Douglas a lutar contra os maus (terroristas?) e a fugir dos bons (os agentes de segurança da FBI da CIA?) para provar, à custa do espectador, a sua esforçada inocência. Não segui o som para me poupar a dose dupla de inanidade. Mas a coisa nem como filme mudo. Alfred Hitchcock já contou a história do falso culpado pelo menos uma dúzias de vezes e com mais interesse. Como secundária aparece a desesperada housewife Eva Longoria travestida de agente especial a dar tempero latino ao pastelão. A plástica de Michael Douglas nao correu bem (por contraste com o esticanço da Kim Bassiger(os filtros na câmarara também ajudam) A única acção digna de nota é a dinâmica no rosto do actor. Os olhos e o queixo são de um irremediável chaço. Já o nariz, as bochechas e testa estão lisas e reluzentes. Talvez por isso Michael já não mostre as nádegas como nos seus filmes mais antigos. Primeiro, porque o filme não é de horror (embora seja relativamente fácil provar o contrário) Segundo, está bem patente que Michael se serve há anos do nadegame para o patchwork facial. Agora quanto à história propriamente falando... bem é a ideotologia do costume servida por códigos narrativos em coma há várias décadas. Hollywood continua a servir pastelões para fora. Vai-se ao cinema ver filmes americanos para ver como correram as plásticas. Vocês embriaguem-se. Metam-se na droga. Façam qualquer coisa com mais sentido. Eu não tive outo remédio, nem sono no avião. Ficam avisados.
2. Mas a coisa não ia ficar por aqui. Em escala em Paris, fui comprar jornais e revistas para, por assim dizer, me inteirar da realidade. Três semanas em Africa só provam que a realidade não é só uma (a que nos chega inquestionável e escarrapachada nos mídia). Aos abrigos! Mais uma efeméride do 11/9. Mais pathos, mais retórica, mais documentários e edições especiais, mais análises sobre o que mudou. Onde estava eu no 11 de Setembro? e já agora no 25 de Abril? e da última vez que Abrupto teve interesse? Já do lado do Bin Laden também saiu uma cassete. Propaganda por propaganda opto pela impossibildade de contracção facial de Michael Douglas. É mais surpreeeeendente.
2. Mas a coisa não ia ficar por aqui. Em escala em Paris, fui comprar jornais e revistas para, por assim dizer, me inteirar da realidade. Três semanas em Africa só provam que a realidade não é só uma (a que nos chega inquestionável e escarrapachada nos mídia). Aos abrigos! Mais uma efeméride do 11/9. Mais pathos, mais retórica, mais documentários e edições especiais, mais análises sobre o que mudou. Onde estava eu no 11 de Setembro? e já agora no 25 de Abril? e da última vez que Abrupto teve interesse? Já do lado do Bin Laden também saiu uma cassete. Propaganda por propaganda opto pela impossibildade de contracção facial de Michael Douglas. É mais surpreeeeendente.
2 Comentários:
é bom testemunhar um regresso tão cheio de verve. um grande bem haja pelo voltar blogosférico.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial