José António Saraiva - a luz que nos ilumina

Esta semana é dedicada a uma figura incontornável, José António Saraiva, o homem que admitiu numa entrevista televisiva que podia aspirar ao Nobel. Ao Nobel do Autismo?

AkI NINGUÉM ESkAPA

O novo director do resplandecente Sol escreveu uma bravata contra o aborto. Em vez de defender os princípios de ordem social ou a superioridade moral (já estávamos habituados) a razão evocada é a nobre causa economicista. Com abortos há menos crianças, logo menos adultos. Aborto é morte e nós queremos vida, jovens e muita alegria. É esta a lógica linear e simplificadora de JAS. Procriai, multiplicai-vos para pagar as reformas. Dificilmente se encontraria axioma mais... como direi...soalheiro. "A atracção pela morte é um dos sinais da decadência", diz JAS e para dar peso à sua tese põe no mesmo saco os casamentos dos homossexuais e a eutanásia. Só desgraças, portanto.

Mas eu pergunto: será que a esquerda quer ficar associada a uma cultura da morte? Será que a esquerda, ao defender o aborto, a adopção por homossexuais, a liberalização das drogas, a eutanásia, quer ficar ligada ao lado mais obscuro da vida?

Podem ler na integra este estranho caso de desatino neste link. Aconselho os comentários do site. Há quem escreva até um poema do qual deixo aqui um extracto:

A Mulher que está em dificuldade

A promíscua que cópula à toa

Ou violação ou por sanidade

Darão por certo ao Juiz a razão Boa!

O Camões que se cuide. O debate sobre a despenalização do IVG promete. Quanto ao pobre José António Saraiva obviamente que apanhou muito Sol. Porque não lança JAS uma cruzada daquelas à antiga como espadeiradas e gritos "por S.Jorge!" ? Porque não impõe JAS por decreto o corte geral de energia no país durante uma noite para promover a natalidade e, consequentemente alavancar uma cultura de vida. Ora aqui está uma ideia luminosa.Falta de lembrança.



Morte à abortadeira e à activista feminista, pela vida!

Morte a paneleiragem estéril e promíscua, pela vida!

Morte aos cuidados paliativos, pela vida!
Morte a essa gentuça em fase terminal e aos moribundos, pela vida!

A editar em pajela e a distribuir na próxima edição do Sol